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CURRÍCULO DA MINISTRA DO TRABALHO INCLUI INFRAÇÃO ÀS LEIS TRABALHISTAS E MAU USO DE VERBA PÚBLICA

Publicado em: 2018-01-09

O telhado da nova ministra do Trabalho, Cristiane Brasil, indicada pelo PTB para assumir a pasta no governo ilegítimo de Michel Temer, não suportou uma semana a sua lista é longa e computa desde acusações de infração às leis trabalhistas de ex-funcionários, apresentação de um Projeto de Lei, em 2016, para impedir que Justiça Trabalhista possa utilizar bens de sócios de empresas falidas para pagar dívidas trabalhistas; até a acusação de uso de verba pública - que serve para cobrir despesas do mandato de deputada– para pagar mensalmente R$ 4.000 à Barros & Serra Serviços Executivos Rent a Car. A locadora está em nome de Naida Maria Coelho Serra, irmã da mãe de Alessandra Serra Gama, principal assessora da nova titular da Esplanada.

Diante dos fatos, várias ações foram movidas contra a indicada ao cargo de ministra do Trabalho. Nesta segunda-feira (8), Cristiane Brasil teve sua posse no Ministério do Trabalho impedida por uma decisão da Justiça Federal do Rio de Janeiro em razão de processos de dívidas trabalhistas movidos por dois ex-motoristas.

Os processos foram apresentados após ser revelado que a nova ministra foi condenada em uma ação trabalhista por não assinar a carteira nem pagar direitos trabalhistas a um motorista que trabalhava cerca de 15 horas por dia para ela e sua família.

Na decisão, o juiz Leonardo Couceiro afirma ver indícios de que a escolha para a pasta do Trabalho é contrária a princípios da administração pública.

"Em exame ainda que perfunctório, este magistrado vislumbra flagrante desrespeito à Constituição Federal no que se refere à moralidade administrativa, em seu artigo 37, caput, quando se pretende nomear para um cargo de tamanha magnitude, ministro do Trabalho, pessoa que já teria sido condenada em reclamações trabalhistas", escreve o juiz na decisão.

Justiça mantém suspenção

O vice-presidente do TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), Guilherme Couto de Castro, manteve decisão da 1ª instância que suspendeu a posse da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ).

Fonte: Portal CTB - Com informações das agências