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CONQUISTAS SÓ COM LUTA, UNIÃO E RESISTÊNCIA

Publicado em: 2019-02-05

Foram muitas as dificuldades na nossa Campanha Salarial passada, mas conseguimos assinar mais uma Convenção Coletiva de Trabalho – CCT com reajuste salarial acima da inflação e manter os benefícios em um momento desfavorável às diversas categorias.

Está clara a necessidade de nos mantermos unidos em nossa entidade sindical, porque só com luta, nossa união e resistência, poderemos assegurar em 2019 a manutenção dos direitos da nossa categoria e conquistar novos, garantidos na nossa CCT.

Sem nenhuma dúvida, será um ano de muitas lutas para a classe trabalhadora diante dos obstáculos gerados pelo alto índice de desemprego, recessão econômica, precarização do trabalho, retirada de vários direitos trabalhistas, arrocho salarial, e, sobretudo, ameaças às nossas aposentadorias.

Proposta cruel
A reforma da Previdência, agora proposta pelo presidente Bolsonaro, propõe mudar a idade mínima para os trabalhadores e trabalhadoras se aposentarem, e o sistema de seguridade social para sistema de capitalização, no qual a aposentadoria de cada trabalhador é resultado do que ele poupou individualmente ao longo da vida.

Fica evidente que o caráter dessa proposta não leva em consideração o respeito aos trabalhadores e trabalhadoras que passaram anos das suas vidas produzindo e contribuindo para que na velhice pudessem usufruir suas aposentadorias. O surgimento da Previdência Social foi em um período em que o Estado era voltado para o bem-estar social; o gênero Seguridade Social nasceu para garantir o conforto e tranquilidade dos trabalhadores que, por algum fator de idade avançada, doença e etc, não pudessem mais trabalhar.

Jornada de 10 horas diárias
Outra ameaça eminente que começa a tramitar com parecer favorável do deputado federal Luiz Fernando Faria (PP-MG), é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300/2016 que elimina direitos e sacrifi ca, ainda mais, o trabalhador e a trabalhadora ao alterar o artigo 7º, que traz 34 leis trabalhistas.

A PEC prevê, entre outras medidas, a ampliação da jornada de trabalho diária de oito para 10 horas, e dificulta, ainda mais, o acesso do empregado à Justiça do Trabalho. De acordo com o texto, o prazo para se ingressar com uma ação, que hoje é de dois anos após a extinção do contrato de trabalho, passaria para apenas três meses.

Qualidade de vida
A união em nosso Sindicato, a luta da nossa categoria, organização e conscientização, serão fundamentais para resistirmos às investidas governamentais e patronais do nosso setor, na tentativa de retirarem e não respeitarem nossos direitos.

Só a nossa mobilização e o fortalecimento do nosso Sindcon, com a sua sindicalização e contribuição, assim como dos colegas, poderão barrar a reforma da Previdência, garantir direitos e melhor qualidade de vida, para nós e nossas famílias.

Fonte: Ascom